terça-feira, 17 de novembro de 2009

Um dia, numa manhã que eu sentia que o sol era só meu, encontrei-a. Não me viu, por que nunca me havia visto. Mas mesmo assim, em meio a um sorriso, que precisei para completá-la, senti que quando a vi pela primeira vez, eu a havia confundido. E por que não dizer agora que já sei? Não ter querido ver que a solidão infinita é morte. Por que não há morte mais infinita que uma solidão. E continuei, e aumentei e cresci na quentura e companhia do sol que naquela manhã, numa lógica que vem da criação, matava a morte, para que vivesse a vida.

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