terça-feira, 28 de julho de 2009

Dissecando minhas matizes existenciais.

Suponho que ainda cabe no papel uma frase composta de pronomes e um verbo conjugado, e em uma de minhas gavetas formas e cores, tantas cores.
ainda cabem as fotos tiradas e lugares planejados, o desejo de experimentar novos ares, os lentos tabacos. um blues infinito, um vermelho estridente que invade e desperta, provoca insônia. cabe, ainda cabe dentre os sorrisos uma possibilidade, e com ela mudar a estática realidade. sabe, suponho que ainda cabe!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Meu retrato em branco e preto

Contento-me com os maldizeres, bendizeres, os talvez e os quem sabe. Estou sempre um passo à frente para que algo bloqueie minha visão ao olhar para trás. Encanto-me com tudo que deixesse-se ser sentido à flor da pele. Deixaria as pétalas e compraria os espinhos. Faço da tristeza meu chão, e a felicidade parece-me ser como a lua, algo a se olhar de longe. Dizem que eu tenho alguma coisa a mais, mas vai ver as pessoas que têm alguma coisa a menos e tentam achar o que lhes falta em mim. Alimento-me de frustrações, senão morreria de fome, e ao entrar em mim, acostume-se a alimentar-se do mesmo.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Posso até ter voltado por vontade própria, mas fui até você involuntariamente. Nem sempre é preciso entender. Você não me perdeu de vista. Apenas fui dar um passeio, prometo que volto logo. Não preciso voltar para te devolver o tempo, talvez umas poucas palavras tragam-no para suas mãos, quem sabe podemos compartilhá-lo à distância... Sua espera não é nada além de um instante, meu passeio é apenas um lapso. O tempo é nosso e não passa. Voltarei para entregá-lo a tempo em suas mãos.

sábado, 4 de julho de 2009

Felicidade

Ter Nathália a semana toda não tem preço.






-que meu fígado aguente




Amém!