Dividido em dois, dois pedaços completamente distintos. Um pedaço sangra, sinto o sangue escorrendo no peito, sujando minha alma do líquido rubro que tanto amo.
O calor do sangue é confortante, mas metade de mim se mantem gelada, pálida. Essa metade já lutou tanto para ficar bem, para ser amada e desejada, mas foi tudo em vão e, só agora, depois que as feridas já não podem ser mais curadas, que os cortes já são quase irremediáveis tentam fazer curativos, colam esparadrapos... O outro pedaço vibra, bate insistemente no peito, pulsa o sangue quente por todo o corpo, permite que a alma se esquente. Se prepara, se fortalece, esperando, desejando, querendo. Teme que nunca se realize, teme ainda mais que se realize, que a distância não seja suficiente para impedir, pois sabe que será para atrapalhar.
Metade do meu coração pega a armadura, se prepara para batalha, sabendo dos riscos que corre. Olha pro outro lado e diz "Hey, irmão, farei isso por você...seremos felizes, tá certo?". No momento ele afia a espada, conta as flechas.
Talvez seja tudo em vão e, a batalha nem ocorra. Talvez não devesse se preparar tanto para lutar por beijos e abraços.
São tantos "talvezes" que talvez eu deva parar!
Blah...
Quero-te...
quinta-feira, 18 de junho de 2009
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e viva nossas incertezas !
ResponderExcluire que deus nos guie pro melhor caminho!
amo vc be